O bom e o mau atendimento ao cliente

Fui abastecer meu veículo e o frentista logo me atendeu. Ao saber que eu gostaria de encher o tanque, já se posicionou ao lado do tanque de combustível do carro, longe de mim, e mandou a seguinte pergunta:

– Até em cima ou no primeiro estalo?

– O que?

Precisou repetir para eu entender o que significa isto. Logo pensei que ele poderia ter explicado melhor, talvez mais próximo a mim e com tom adequado em sua voz.

– Até em cima. Respondi com certa dúvida.

Mas logo no primeiro estalo a pergunta tornou a ser feita (até em cima ou no primeiro estalo?). Já respondi que estava bom assim, pois lembrei do noticiário sobre a importância do limite de abastecimento. Mas, credo! Ele desligou e se distanciou. E eu fiquei me perguntando: Tudo certo? Concluído? Onde eu pago?

Porém, enquanto esta situação estava se desenvolvendo, apareceu uma senhorinha, também funcionária do posto, com uma bandeja cheia de saquinhos de pipoca para me oferecer enquanto o “brucutu” me atendia. Tão simpática que, por instantes, me fez esquecer que estava sendo mal atendida. Claro que aceitei aquela pipoquinha quentinha e que me pareceu tão acolhedora.

Mas o que ficou? A imagem do troglodita, é claro! A lembrança de que não adianta me darem carinho de um lado se estou recebendo um tapa do outro. E, com tudo isto, precisei sair do carro e procurar alguém para me informar onde pagar!!!

O bom atendimento vai muito além da realização de um serviço. O treinamento e o acompanhamento de sua equipe devem estar no dia-a-dia da empresa, ou o negócio não vai muito longe. Ahhh… e não deixe de acompanhar a satisfação do seu cliente. Ao invés de somente dar cupons para concorrer a prêmios, entregue uma breve pesquisa de satisfação junto com a pipoquinha. Ou deixe sua pesquisa bem à vista para ser preenchida.

Estou certa de que outro posto de combustível poderá me atender melhor. Vou em busca!