A ISO 39001 – Sistema de Gestão de Segurança Viária – tem por objetivo reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito brasileiro, assunto de interesse das transportadoras, das empresas que contratam transporte rodoviário e da sociedade brasileira.

Todos sabemos que a segurança ainda está longe de ser prioridade no Brasil, mas já há demonstrações de ações de prevenção para minimizar os riscos de acidentes e todo o efeito por eles causado, como prejuízos financeiros para as empresas em função da vida de seus funcionários e cidadãos comuns, dos riscos ambientais e da sua imagem. Aqui no RS temos um forte aliado que é o Programa Transportadora da Vida (uma parceria entre o SETCERGS e a Fundação Thiago Gonzaga). Também a certificação SASSMAQ demonstra esta preocupação nos seus requisitos, mas a ISO 39001 entra no Brasil com o objetivo de erradicar os acidentes e mortes nas estradas.

A seguir, a GESTÃORS apresenta, de forma resumida, uma visão dos requisitos que as empresas precisarão atender para obter esta nova certificação que certamente auxiliará as empresas a se tornarem mais seguras, dando maior credibilidade à sociedade e aos clientes, alcançando um maior espaço no mercado onde está inserida. Vale lembrar que a Norma poderá ser aplicada a qualquer tamanho e segmento de organização.

Alguns requisitos da ISO 39001:

– Envolvimento direto da liderança: Capacitar e encorajar pessoas, revisar processos, estabelecer indicadores de performance adequados, prover recursos, entre outros.

– Estabelecimento de objetivos e política viária adequados. Durante sua elaboração e implementação torna-se imprescindível considerar todas as partes interessadas.

– Comprometimento e engajamento de todos os envolvidos. A equipe de trabalho deverá estar treinada e ter competência para realizar seu papel com maior assertividade.

– A empresa deverá conhecer seus riscos e estabelecer planos de correção e melhorias, sempre objetivando a redução máxima de acidentes e mortes no trânsito.

– Os indicadores de performance deverão considerar a exposição ao risco e informações intermediárias para o planejamento das operações: volume de tráfego, tipos de veículos, programas de turnos de trabalho, velocidades de condução segura, uso de equipamentos de segurança, respostas a acidentes, etc. Também serão considerados os indicadores finais como dados dos acidentes, se estes ocorrerem.

– Estabelecer informações documentadas sobre elementos, sistemas e outras necessidades relacionadas às operações e à segurança viária.

– Investigação de acidentes, se houver, e realização de auditorias internas também são requeridos pela Norma.

O ciclo PDCA é ferramenta imprescindível para a melhor implantação desta Norma e o conhecimento do contexto da empresa é a base para atingir resultados esperados.

Mas, como implantar? O primeiro passo é desejar que os resultados aconteçam. E os demais passos desta caminhada? Contate a GESTÃORS  e saiba mais.