No último dia 14, no Instituto Ling, representantes de empresas como Siemens, Duratex, Ferramentas Gerais e Thyssenkrupp, bem como representantes de órgão públicos, se reuniram para um debate sobre a Lei Anticorrupção, suas exigências, prós e contras.

A GESTÃORS, através de sua consultora Cristina M. Silva, participou do debate e corroborou com todas as informações, pois justamente presta o serviço de implantação ferramentas de prevenção e controle naquelas empresas que buscam ser ou manter-se Compliance.

Durante sua apresentação, o Sr. Reynaldo Gotto, da Siemens, confirma que mesmo que a empresa detecte falhas em seu sistema e comunique as autoridades competentes com antecedência (como foi o caso da Siemens), a empresa é severamente responsabilizada e quem mais sofre são seus colaboradores com os resultados de uma prática ilegal revelada ao mundo inteiro. E isto leva anos para se recuperar.

Já a Sra. Ana Carolina Torres, da Ferramentas Gerais, informou que sua empresa não possui um sistema robusto, o que não deixa de ser completo e com as devidas ferramentas implantadas, como o Código de Ética, o Comitê de Prevenção de Perdas, um Canal de Denúncias e a prática de treinamentos.

Vê-se, desta forma, que indiferente do tamanho e tipo da organização, falhas podem acontecer e, para evitá-las, um Programa de Compliance pode ser implantado atuando diretamente no encorajamento à equipe e parceiros para ações éticas, sem errar pela dúvida ou pelo “achismo”.